sexta-feira, 13 de agosto de 2010

ócio dos mortos felizes.


não sei o motivo
do qual deitei aqui, e fiquei observando.
durante anos, o que eu realmente amo.
não foram nem um ano, mas a quando você se conforma com o ócio.
o tempo parece que é maior, e então um dia se torna anos, e eu olho o celular, que não estava lá.
e nem uma ligação perdida, olho novamente, depois de um ano de ócio, e passará um minuto desde a ultima vez que eu te liguei, e falei que te amo.
a sete palmos do coração da vida, ainda sinto você berrando.
e pedindo de joelhos, que eu voltasse.
mas agora é tarde, a terra é muito, muito firme, e lá fora chove, não posso morrer resfriado, dizem que faz mal.
os vermes agora, me fazem companhia e o sonho de ser magro agora se torna real, a cada pedaço que os malditos retiram de mim, a não, meu coração, que inseto fez isso, a não, eu dei ele a você.
cuide bem dele, pois a vida toda, eu cuidei de você, e você não viu.
acordei, aos berros, e nervoso, suando muito e muito, abro a janela, e vejo que não estou a sete palmos da terra, agradeço a Deus por isso, mas então, onde está você, será que um de nós precisará morrer para que assim, estejamos mais próximos, acho que vale a pena, não sei, vale?
vai continuar a me amar? sei que não, lágrima secam, e dias ensolarados queimaram minhas lembranças em você, mas do que vale estar vivo no meio mais mórbido de não ter você aqui do lado, somente no coração, mas isso é pouco pra quem ama.
e onde está o maldito verme, pra me fazer magro, e então, você começar a ver que eu mudei, e foi por você.
me desfaço, em seu abraço, e morro na sua falta.
vivo pensando em ti, morto na sua falta.

me salve ♥

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